Olá, hoje trago pra vocês um pouco sobre a vida de alguns dos gênios da música e alguns de seus trabalhos, falaremos de Bach, Beethoven, Tchaikovsky, Vivaldi, Haydn e Mozart.
Bach
Bach, Johann Sebastian (1685-1750), organista e compositor alemão do período barroco.Foi um dos mais produtivos gênios da música européia. Nasceu em Eisenach, na Turíngia, no seio de uma família que durante sete gerações deu origem a pelo menos 53 músicos de importância, desde Veit Bach até Wilhelm Friedrich Ernst Bach. Johann Sebastian recebeu suas primeiras lições musicais de seu pai, Johann Ambrosius, que era músico na cidade. Casou-se duas vezes e teve 20 filhos. Desempenhou diversos cargos: membro de coral, maestro de câmara, violinista de orquestra de câmara do príncipe Johann Ernst de Weimar, organista de igreja, maestro de capela e diretor de orquestra. É conhecido como o mestre supremo do contraponto. Era capaz de entender e utilizar qualquer tipo de recurso musical existente no barroco e combinar numa mesma composição diferentes esquemas rítmicos. Sua capacidade para explorar e valorizar os recursos, estilos e gêneros musicais permitiu-lhe introduzir importantes mudanças na linguagem instrumental. A grandeza de Bach se deve tanto a sua habilidade técnica como à expressividade de sua música. Sua obra é muito extensa: cantatas (cerca de 300), As paixões segundo São João e segundo São Mateus, Magnificat, Missa em si menor, prelúdios, fugas, corais para órgão, concertos de Brandenburgo, concertos para cravo e orquestra, sonatas, entre outras.
Beethoven
Beethoven, Ludwig van (1770-1827), compositor alemão, considerado um dos maiores da cultura ocidental. Em 1792, viajou a Viena para estudar com Joseph Haydn. Suas composições estavam a meio caminho entre o estilo audacioso do compositor alemão Carl Philipp Emanuel Bach e o delicioso refinamento de Mozart, e, a partir do legado deste e de Haydn, criou uma nova linguagem. Beethoven assimilou em seguida o classicismo vienense em todos os gêneros instrumentais: sinfonia, concerto, quarteto de corda e sonata. Em 1802, expressou o profundo sofrimento que lhe causava sua progressiva surdez no famoso Testamento de Heiligenstadt, um documento para a sociedade em geral. As obras mais importantes de Beethoven podem ser resumidas em 9 sinfonias, 7 concertos (5 para piano, 1 para violino e 1 tríplice concerto para piano, violoncelo e violino), 16 quartetos de corda, 32 sonatas para piano, 10 sonatas para violino e piano, 5 sonatas para violoncelo e piano, 1 ópera, Fidelio, 2 missas e a Missa solene, opus 123, várias aberturas e numerosas variações para piano. Tradicionalmente era considerado como a ponte em direção ao romantismo e sua produção musical é dividida em três períodos, segundo Lenz. Atualmente os críticos o consideram como o último representante da escola vienense clássica, que em lugar de seguir a corrente romântica dedicou-se a desenvolver a música que Mozart e Haydn haviam legado. Após sua chegada a Viena, Beethoven alternou suas composições baseadas em modelos clássicos com as inspiradas em estruturas italianas mais imprecisas, como ocorre na conhecida canção Adelaide (1795). O estilo pessoal de seus últimos anos é uma síntese entre o popular e o acadêmico, entre o festivo e o sublime. Em sua época estas obras foram consideradas demasiadamente avançadas, até mesmo inacessíveis
Haydn
Haydn, Joseph (1732-1809), compositor austríaco, uma das figuras mais influentes no desenvolvimento da música no classicismo ( 1750-1820). Esteve a serviço do príncipe Esterházy (1761-1790) e foi amigo de Wolfgang Amadeus Mozart. Sua produtividade foi reforçada por sua inesgotável originalidade. São características de seu estilo as mudanças repentinas de momentos dramáticos para efeitos humorísticos, assim como sua inclinação por melodias do tipo folclórico. A influência que exerceu no desenvolvimento da sonata foi decisivo. Esta era a forma predominante do classicismo, que os compositores utilizaram até o século XX para criar estruturas musicais cada vez mais extensas. Haydn abrangeu praticamente todos os gêneros vocais, instrumentais, religiosos e seculares. Compôs 107 sinfonias, e os 83 quartetos para corda, que revolucionaram a música, são provas incontestáveis de sua abordagem original de novos materiais temáticos e formas musicais, assim como de sua excelência na instrumentação. Suas 62 sonatas e 43 trios para piano mostram um amplo leque, que vai desde aquelas composições para aficionados até aquelas destinadas a virtuoses do teclado. Também compôs missas e grandes oratórios como A criação (1798) e As estações (1801), óperas, operetas e música dançante.
Mozart
Mozart, Wolfgang Amadeus (1756-1791), compositor austríaco do período clássico, um dos mais influentes na história da música ocidental. Apesar de sua vida curta e da carreira mal-sucedida, encontra-se entre os grandes gênios da música. Sua imensa produção (mais de 600 obras) mostra uma pessoa que, desde criança, dominava a técnica da composição, além de possuir uma imaginação transbordante. Suas obras instrumentais incluem sinfonias, divertimentos, sonatas, música de câmara para diferentes combinações de instrumentos e concertos. Suas obras vocais são, basicamente, óperas e música religiosa (missas, oratórios). Sua obra combina as doces melodias do estilo italiano com a forma e o contraponto germânicos. Mozart sintetiza o classicismo do século XVII, simples, claro e equilibrado, mas sem fugir da intensidade emocional. Estas qualidades estão patentes em todos seus concertos, com os contrastes dramáticos entre o instrumento solista e a orquestra, e nas óperas, com as reações de suas personagens diante de diferentes situações. Sua produção lírica coloca à mostra uma nova unidade entre a parte vocal e a instrumental, com uma delicada caracterização e o uso do estilo sinfônico próprio dos grandes grupos instrumentais. Suas óperas mais conhecidas são As bodas de Fígaro (1786), Don Giovanni (1787), Così fan tutte (1790) e A flauta mágica (1791).
Tchaikovsky
Tchaikovsky, Piotr Ilitch (1840-1893), compositor russo, um dos músicos mais destacados do século XIX. Foi aluno de Anton Rubinstein (1875). Suas obras mais conhecidas se caracterizam por suas passagens muito melódicas, com movimentos que sugerem uma profunda melancolia e se combinam com outros, extraídos da música popular. Assim como seu contemporâneo, o compositor russo Nikolai Rimski-Korsakov, Tchaikovsky dominava a orquestração. Os balés, em particular, contêm surpreendentes efeitos de colorido orquestral. Seus trabalhos sinfônicos, com grande conteúdo melódico, também têm um forte desenvolvimento temático abstrato. Em suas melhores óperas, como Eugene Oneguín e A dama de espadas, utilizou passagens melódicas altamente sugestivas para descrever, de forma concisa, uma situação dramática com um efeito intenso. Seus balés, dentre os quais se destacam O lago dos cisnes e A bela adormecida, ainda não foram superados em sua intensidade melódica e em seu brilho instrumental. Compostos em estreita colaboração com o coreógrafo Marius Petipa, representam a primeira tentativa de usar música dramática para dança depois do balé operístico do compositor alemão Christoph Willibald Gluck. Tchaikovsky também ampliou o poema sinfônico, e seus trabalhos neste campo, como a abertura Romeu e Julieta e Hamlet, se destacam por uma evocação altamente melódica do ambiente literário em que baseiam. Esta característica também se aplica à sinfonia Manfredo.
Fontes: http://www.partitonline.hpg.com.br e http://en.wikipedia.org
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ResponderExcluirNESTE MOMENTO ESTOU OUVINDO A RÁDIO MEC, TUDO A VER.