sexta-feira, 27 de maio de 2011

Uma pausa no blog

Olá pessoal, estou só comunicando que o blog está parado por um tempo por causa das provas da minha faculdade, estou estudando pra elas e ando meio sem tempo então o blog deve ficar parado até a semana que vem quando acabam as provas.
Um abraço para todos

sábado, 14 de maio de 2011

Um pouco de poesia

Olá amigos, hoje aproveitarei para postar aqui alguns poemas de minha autoria e será a primeira vez que coloco material meu aqui no blog, espero que gostem.



Dia de chuva

A chuva cai vertiginosamente
Levando para longe a nódoa que ficou
Resíduos em nossas almas

A chuva cai e leva
Leva para longe de mim sua lembrança
Seu vulto errante em minh'alma

Ela cai e leva
Leva e lava
Leva a vida e lava a alma
Leva a alma e lava a vida.


Entre ruas

Entre as ruas de Praga
Conheci você
Encontrei-a à esquina da taberna
Onde os amantes entornam a paixão em doses de romance

Entre as ruas de Paris
Bailei com você
Até a meia-noite sob uma lua cheia eterna
Que por mim teria durado para sempre

Então...

Nas ruas da tragédia
Você me deixou, indo de encontro ao seu destino
Seu sangue ainda corre em minh'alma, seu beijo ficou nos meus lábios
Onde você nunca será esquecida, minha alma volta a Praga e Paris sempre que se lembra de você.

O fim

Levanto e olho para a cidade mergulhada nas trevas
O caos tornou-se lei
O céu envolto por névoas

Vejo o outro lado da moeda da vida
O lado escuro da Lua

Apenas espero o apertar do botão
Apenas espero o gatilho ser puxado

Olho as notícias...O tirano foi derruabado
O morto foi embalsamado
Mais um complô do governo foi desmascarado
E nada até então tem mudado.

É assim desde o início
O fim que não vai chegar
Porque a humanidade acabou antes mesmo de começar.


Para sempre

Desce as escadas do paraíso
Vem a meu encontro
Beija minh'alma, ameniza minha dor.

Te levo por entre labirintos de sonhos
Aqueço tua alma com meus beijos
Te arrebato com meu amor.

Que o nosso sonho nunca acabe
Nossa chama nunca apague
Eu te amo com ardor
Para sempre meu amor.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Cinema expressionista alemão

Olá, hoje farei uma postagem sobre o estilo cinematográfico conhecido como Cinema expressionista alemão.

                                     (Acima, cena do filme ''O gabinete do Dr. Caligari'')

Antes de tudo vamos lembrar que diferente das outras áreas da arte, o expressionismo chegou ao cinema em 1919, ou seja, de maneira tardia.O termo "expressionismo" foi utilizado pela primeira vez pelo pintor francês Julien-Auguste Hervé, que usou a palavra  ''expressionisme'' para designar uma série de quadros apresentados no ''Salão dos Independentes'' de Paris em 1901, em contraste com o Impressionismo.
O expressionismo surgiu como uma reação ao Impressionismo, diferindo dos Impressionistas que imprimiam na tela o mundo circundante através do uso dos sentidos, os expressionistas refletiam o mundo interior com obras carregadas de conteúdo simbólico.
A aparição do expressionismo na Alemanha  não foi um fato aleatório, mas é explicado pelo profundo estudo da arte durante o século XIX pelos filósofos, artistas e teóricos alemães, do romantismo e as múltiplas contribuições para o campo da estética de personagens como Wagner e Nietzsche, para a estética cultural e para a obra de autores como Konrad Fiedler ("Para julgar obras de arte visual", 1876), Theodor Lipps ("Estética", 1903-1906) e Wilhelm Worringer ("Abstração e empatia", 1908). Esta corrente teórica deixou uma profunda marca nos artistas alemães de finais do século XIX e princípios do XX, centrada sobretudo na necessidade de se expressar do artista (a "innerer Drang" ou necessidade interior, princípio que assumiu posteriormente Kandinsky), bem como a constatação de uma ruptura entre o artista e o mundo exterior, o ambiente que o envolve, fato que o torna num ser introvertido e alienado da sociedade.

Os primeiros filmes expressionistas: ''O estudante de Praga'', ''O gabinete do Dr. Caligari'', ''O golem'', ''Nosferatu''(entre outros)...Eram filmes altamente simbólicos e estilizados.
As estórias desses filmes lidavam com temas como a Loucura, traição, insanidade e outros tópicos intelectuais (opondo-se aos típicos filmes de romance e aventura).
Infelizmente o cinema expressionista não duraria muito desaparecendo logo após alguns anos tendo porém suas características sendo implementadas em filmes das décadas de 20 e 30.Dois gêneros do cinema que foram fortemente influenciados por esse movimento artístico foram os filmes de Terror e o cinema Noir.
Filmes como Dracula (1931) e O fantasma da Ópera mostram o legado do cinema expressionista.
                           (Bela Lugosi como Drácula na versão de 1931 do clássico).

                       
                                                       (O gabinete do Dr. Caligari)
                                   (Dracula, versão de 1931 estrelada por Bela Lugosi)

Fontes: en.wikipedia.org e pt.wikipedia.org

domingo, 1 de maio de 2011

Gênios da música

Olá, hoje trago pra vocês um pouco sobre a vida de alguns dos gênios da música e alguns de seus trabalhos, falaremos de Bach, Beethoven, Tchaikovsky, Vivaldi, Haydn e Mozart.
 
Bach




Bach, Johann Sebastian (1685-1750), organista e compositor alemão do período barroco.Foi um dos mais produtivos gênios da música européia. Nasceu em Eisenach, na Turíngia, no seio de uma família que durante sete gerações deu origem a pelo menos 53 músicos de importância, desde Veit Bach até Wilhelm Friedrich Ernst Bach. Johann Sebastian recebeu suas primeiras lições musicais de seu pai, Johann Ambrosius, que era músico na cidade. Casou-se duas vezes e teve 20 filhos. Desempenhou diversos cargos: membro de coral, maestro de câmara, violinista de orquestra de câmara do príncipe Johann Ernst de Weimar, organista de igreja, maestro de capela e diretor de orquestra. É conhecido como o mestre supremo do contraponto. Era capaz de entender e utilizar qualquer tipo de recurso musical existente no barroco e combinar numa mesma composição diferentes esquemas rítmicos. Sua capacidade para explorar e valorizar os recursos, estilos e gêneros musicais permitiu-lhe introduzir importantes mudanças na linguagem instrumental. A grandeza de Bach se deve tanto a sua habilidade técnica como à expressividade de sua música. Sua obra é muito extensa: cantatas (cerca de 300), As paixões segundo São João e segundo São Mateus, Magnificat, Missa em si menor, prelúdios, fugas, corais para órgão, concertos de Brandenburgo, concertos para cravo e orquestra, sonatas, entre outras. 



Beethoven


Beethoven, Ludwig van (1770-1827), compositor alemão, considerado um dos maiores da cultura ocidental. Em 1792, viajou a Viena para estudar com Joseph Haydn. Suas composições estavam a meio caminho entre o estilo audacioso do compositor alemão Carl Philipp Emanuel Bach e o delicioso refinamento de Mozart, e, a partir do legado deste e de Haydn, criou uma nova linguagem. Beethoven assimilou em seguida o classicismo vienense em todos os gêneros instrumentais: sinfonia, concerto, quarteto de corda e sonata. Em 1802, expressou o profundo sofrimento que lhe causava sua progressiva surdez no famoso Testamento de Heiligenstadt, um documento para a sociedade em geral. As obras mais importantes de Beethoven podem ser resumidas em 9 sinfonias, 7 concertos (5 para piano, 1 para violino e 1 tríplice concerto para piano, violoncelo e violino), 16 quartetos de corda, 32 sonatas para piano, 10 sonatas para violino e piano, 5 sonatas para violoncelo e piano, 1 ópera, Fidelio, 2 missas e a Missa solene, opus 123, várias aberturas e numerosas variações para piano. Tradicionalmente era considerado como a ponte em direção ao romantismo e sua produção musical é dividida em três períodos, segundo Lenz. Atualmente os críticos o consideram como o último representante da escola vienense clássica, que em lugar de seguir a corrente romântica dedicou-se a desenvolver a música que Mozart e Haydn haviam legado. Após sua chegada a Viena, Beethoven alternou suas composições baseadas em modelos clássicos com as inspiradas em estruturas italianas mais imprecisas, como ocorre na conhecida canção Adelaide (1795). O estilo pessoal de seus últimos anos é uma síntese entre o popular e o acadêmico, entre o festivo e o sublime. Em sua época estas obras foram consideradas demasiadamente avançadas, até mesmo inacessíveis


Haydn

Haydn, Joseph (1732-1809), compositor austríaco, uma das figuras mais influentes no desenvolvimento da música no classicismo ( 1750-1820). Esteve a serviço do príncipe Esterházy (1761-1790) e foi amigo de Wolfgang Amadeus Mozart. Sua produtividade foi reforçada por sua inesgotável originalidade. São características de seu estilo as mudanças repentinas de momentos dramáticos para efeitos humorísticos, assim como sua inclinação por melodias do tipo folclórico. A influência que exerceu no desenvolvimento da sonata foi decisivo. Esta era a forma predominante do classicismo, que os compositores utilizaram até o século XX para criar estruturas musicais cada vez mais extensas. Haydn abrangeu praticamente todos os gêneros vocais, instrumentais, religiosos e seculares. Compôs 107 sinfonias, e os 83 quartetos para corda, que revolucionaram a música, são provas incontestáveis de sua abordagem original de novos materiais temáticos e formas musicais, assim como de sua excelência na instrumentação. Suas 62 sonatas e 43 trios para piano mostram um amplo leque, que vai desde aquelas composições para aficionados até aquelas destinadas a virtuoses do teclado. Também compôs missas e grandes oratórios como A criação (1798) e As estações (1801), óperas, operetas e música dançante. 




Mozart

Mozart, Wolfgang Amadeus (1756-1791), compositor austríaco do período clássico, um dos mais influentes na história da música ocidental. Apesar de sua vida curta e da carreira mal-sucedida, encontra-se entre os grandes gênios da música. Sua imensa produção (mais de 600 obras) mostra uma pessoa que, desde criança, dominava a técnica da composição, além de possuir uma imaginação transbordante. Suas obras instrumentais incluem sinfonias, divertimentos, sonatas, música de câmara para diferentes combinações de instrumentos e concertos. Suas obras vocais são, basicamente, óperas e música religiosa (missas, oratórios). Sua obra combina as doces melodias do estilo italiano com a forma e o contraponto germânicos. Mozart sintetiza o classicismo do século XVII, simples, claro e equilibrado, mas sem fugir da intensidade emocional. Estas qualidades estão patentes em todos seus concertos, com os contrastes dramáticos entre o instrumento solista e a orquestra, e nas óperas, com as reações de suas personagens diante de diferentes situações. Sua produção lírica coloca à mostra uma nova unidade entre a parte vocal e a instrumental, com uma delicada caracterização e o uso do estilo sinfônico próprio dos grandes grupos instrumentais. Suas óperas mais conhecidas são As bodas de Fígaro (1786), Don Giovanni (1787), Così fan tutte (1790) e A flauta mágica (1791). 


Tchaikovsky

Tchaikovsky, Piotr Ilitch (1840-1893), compositor russo, um dos músicos mais destacados do século XIX. Foi aluno de Anton Rubinstein (1875). Suas obras mais conhecidas se caracterizam por suas passagens muito melódicas, com movimentos que sugerem uma profunda melancolia e se combinam com outros, extraídos da música popular. Assim como seu contemporâneo, o compositor russo Nikolai Rimski-Korsakov, Tchaikovsky dominava a orquestração. Os balés, em particular, contêm surpreendentes efeitos de colorido orquestral. Seus trabalhos sinfônicos, com grande conteúdo melódico, também têm um forte desenvolvimento temático abstrato. Em suas melhores óperas, como Eugene Oneguín e A dama de espadas, utilizou passagens melódicas altamente sugestivas para descrever, de forma concisa, uma situação dramática com um efeito intenso. Seus balés, dentre os quais se destacam O lago dos cisnes e A bela adormecida, ainda não foram superados em sua intensidade melódica e em seu brilho instrumental. Compostos em estreita colaboração com o coreógrafo Marius Petipa, representam a primeira tentativa de usar música dramática para dança depois do balé operístico do compositor alemão Christoph Willibald Gluck. Tchaikovsky também ampliou o poema sinfônico, e seus trabalhos neste campo, como a abertura Romeu e Julieta e Hamlet, se destacam por uma evocação altamente melódica do ambiente literário em que baseiam. Esta característica também se aplica à sinfonia Manfredo.
  


Fontes: http://www.partitonline.hpg.com.br e http://en.wikipedia.org