domingo, 12 de junho de 2011
Dia dos Namorados na Taverna
Olá a todos, como vocês sabem hoje é o dia dos namorados, dia em que vocês, ao menos os que tem um consorte, namorada, mulher, amante rsrs, enfim dia em que comemoram o amor de um pelo outro, mas vocês provavelmente devem ter se perguntado alguma vez do porque dessa data ser escolhida para essa comemoração, então aqui está uma matéria com a história dessa comemoração através das eras.
O dia dos namorados é comemorado todo dia 12 de junho no Brasil e todo dia 14 de fevereiro em outros países (Onde é comemorado o dia de São Valentim).
Comemoramos essa data aqui no Brasil por ser véspera da celebração do famoso Santo casamenteiro Santo Antônio
Fernando de Bulhões (verdadeiro nome de Santo Antônio), nasceu em Lisboa em 15 de agosto de 1195, numa família de posses. Aos 15 anos entrou para um convento agostiniano, primeiro em Lisboa e depois em Coimbra, onde provavelmente se ordenou. Em 1220 trocou o nome para Antônio e ingressou na Ordem Franciscana, na esperança de, a exemplo dos mártires, pregar aos sarracenos no Marrocos. Após um ano de catequese nesse país, teve de deixá-lo devido a uma enfermidade e seguiu para a Itália. Indicado professor de teologia pelo próprio são Francisco de Assis, lecionou nas universidades de Bolonha, Toulouse, Montpellier, Puy-en-Velay e Pádua, adquirindo grande renome como orador sacro no sul da França e na Itália. Ficaram célebres os sermões que proferiu em Forli, Provença, Languedoc e Paris. Em todos esses lugares suas prédicas encontravam forte eco popular, pois lhe eram atribuídos feitos prodigiosos, o que contribuía para o crescimento de sua fama de santidade.
A saúde sempre precária levou-o a recolher-se ao convento de Arcella, perto de Pádua, onde escreveu uma série de sermões para domingos e dias santificados, alguns dos quais seriam reunidos e publicados entre 1895 e 1913. Dentro da Ordem Franciscana, Antônio liderou um grupo que se insurgiu contra os abrandamentos introduzidos na regra pelo superior Elias.
Após uma crise de hidropisia (Acúmulo patológico de líquido seroso no tecido celular ou em cavidades do corpo). Antônio morreu a caminho de Pádua em 13 de junho de 1231. Foi canonizado em 13 de maio de 1232 (apenas 11 meses depois de sua morte) pelo papa Gregório IX.
Voltando agora ao dia dos namorados(12 de junho), essa data provavelmente foi criada no comércio paulista pelo publicitário João Dória que trouxe a idéia do exterior e apresentou-a aos comerciantes.A idéia se expandiu pelo Brasil, amparada pela correlação com o Dia de São Valentim que nos países do hemisfério norte ocorre é utilizada para incentivar a troca de presentes entre os casais apaixonados.
Já o dia de São Valentim, comemorado em 14 de fevereiro deve sua origem a Roma antiga e Lupercália, (festival pastoril romano em homenagem a pã), a celebração da Lupercália durou durante cerca de 800 anos até que o Papa Gelásio I a proibiu por ser uma festa pagã e instituiu o 14 de fevereiro como dia de São Valentim para que a celebração cristã absorvesse o paganismo da data.
O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.
Além de continuar celebrando casamentos, ele se casou secretamente, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como''Seu Namorado'' ou ''De seu Valentim''.
Fontes: Wikipédia.org, wagsantos.sites.uol.com.br e diadosnamorados.kazulo.pt.
domingo, 5 de junho de 2011
Um clássico de Stanley Kubrick
O diretor Stanley Kubrick cria junto com o ator Peter Sellers no filme Dr. Fantástico um manifesto antibélico rodado propositalmente em Preto & Branco para criar uma atmosfera tensa, pesada e de época, ambientado na passagem dos anos 1950 e 1960, auge da Guerra Fria.
É o Capitalismo versus Comunismo. As potências hegemônicas com seu poder de destruição sem precedentes na história das guerras.
O filme é uma comédia de humor negro, expondo a paranóia da Guerra Fria através dos personagens vividos por Sellers. No filme, Sterling Hayden como general Jack D. Ripper, um paranóico e ultrapatriótico (cujo nome é uma referência ao célebre serial killer Jack, o Estripador) general que enlouquecido e achando que os comunistas estariam poluindo os preciosos fluidos corporais da América, ordena um ataque nuclear à União Soviética.
A partir daí, o clima entre as potências fica tenso. Kubrick coloca Sellers como presidente americano na Sala de Guerra, com a incumbência de demover um premiê russo de retaliar a ação enlouquecida de seu general, pondo em risco uma guerra nuclear, quando o chanceler anuncia que, se atacado, uma máquina desenvolvida pelos russos, chamada de Máquina do Juízo Final (há quem diga que havia realmente uma série de bombas escondidas nos montes Urais) que exterminaria toda a raça humana.
O diretor Stanley Kubrick utiliza-se em sua paródia a guerra de cenas de duplo sentido, como a placa ao fundo na Sala de Guerra dizendo “PAZ É A NOSSA PROFISSÃO” e da presença do Dr. Fantástico (mais um papel magistral de Sellers) na reunião, Dr. Fantástico que havia servido a Hitler no III Reich e que, após a II Guerra tornara-se conselheiro do presidente americano.
E é o próprio Dr. Fantástico, um ex-cientista, que confirma a existência da Máquina do Juízo Final. Em suas falas, Dr. Fantástico chega a se dirigir ao presidente americano como Führer (alusão a Hitler), além de um estranho movimento que faz foge ao seu controle, como a saudação nazista Sieg Heil.
A cena ao final do filme em que o oficial com ares de cowboy T. King Kong monta na bomba é impagável, surreal, distorcendo qualquer tipo de raciocínio lógico.
O filme foi escolhido para ser preservado pelo Registro Nacional de Filmes dos Estados Unidos. Em 2000, os leitores da revista Total film votaram-no como a 24ª maior comédia de todos os tempos e é considerado o 15º melhor filme de todos os tempos pelo site TopTenReviews Movies.
O crítico de cinema americano Roger Ebert colocou Dr.Strangelove em sua lista de Grandes Filmes, afirmando que ele é "possivelmente a melhor sátira política do século". Também obteve o quinto lugar na lista das melhores direções do cinema feito pelo Instituto de Cinema do Reino Unido, sendo a única comédia entre os dez primeiros.
Trailer de Dr.Strangelove
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